Modificações climáticas e a repercussão nos segmentos sociais.

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As alterações climáticas preocupam e mobilizam o planeta.

Não há segmento da sociedade que não se preocupe e que não trate do tema, lembra até a célebre frase do escritor e jornalista Otto Lara Resende (1922/1992), de que “o mineiro (no caso o ser humano) só é solidário no câncer”.

Não há lugar em que, individual ou coletivamente – entidades – onde se encontre pessoas responsáveis e esclarecidas que não estejam tratando e falando, debatendo ou estudando as tragédias havidas e, pior, sobre o que está por acontecer cujo horizonte, em princípio, se apresenta cinzento e penumbroso.

“Está claro que a espécie humana não poderá continuar por muito tempo com a sua cegueira ambiental e com sua falta de escrúpulos na exploração da natureza. ”

José Antônio Lutzemberger, cansou de avisar, ficou rouco. Não foi ouvido.

Agrônomo, escritor, filósofo, paisagista e ambientalista. Foi especializado em adubos e laborou no setor até se fartar da política adotada. Deixou o emprego e passou a se dedicar ao ambientalismo.

Fundou a AGAPAN – Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural.

O Ambientalismo era desconhecido por aqui, e não faltou quem lhe chamasse de louco, delirante.

Alvo de chacota virou uma espécie de paradigma para “meme” da época, ainda que tivesse chegado ao cargo de Secretário do Meio Ambiente.

Escreveu o livro Manifesto Ecológico Brasileiro: O Fim do Futuro?

Ministrou incontáveis palestras, escreveu centenas de textos, criou a Fundação Gaia, mirando um modelo de vida sustentável.

Foi reconhecido mundialmente tendo ganho o Nobel Alternativo, Ordem do Poncho Verde, Ordem do Mérito da República Italiana e doutorado honoris causa.

Talvez o mais expressivo símbolo – emblemático – do movimento ecológico brasileiro em todos os tempos, e sem dúvidas um dos mais ativistas do Planeta.

LUCIA BRITO, jornalista, organizou uma seleção de textos de JAL que estivessem relacionados com os episódios recentes sobre avisos dele desde o início dos anos 70:

“O Lutz não só falava dos perigos, mas apontava soluções”.

“Plantar árvores é a solução”: ambientalista José Lutzenberger e Parque Estadual de Itapuã são homenageados na Feira Literária de Viamão

Livro com coletânea de textos escritos por Lutz foi lançado em evento realizado na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição. Data coincide com Dia da Árvore e véspera da chegada da primavera

21/09/2024 – GZH

…… O livro Lutz – A Visão e as Previsões de José Lutzenberger foi lançado em evento na manhã deste sábado (21), na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição ……….

Segue a matéria:

— Acho que o Lutz nunca foi tão atual como agora. É uma grande pena que não tenham dado ouvidos a ele quando ainda era tempo. Este livro é lindo e tem mensagens antigas que são perfeitamente atuais. As pessoas simplesmente precisam se conscientizar, não dá mais para ficar no negacionismo. Acabamos de sair de uma gigantesca e destrutiva enchente, que arrasou o Estado inteiro, e a seca, no Norte, e os incêndios estão incontrolados. Acho que isso não vai mudar se não fizermos uma coisa muito radical. Vamos ficar sem comida, porque a agricultura vai parar de funcionar. Sem água e matéria orgânica, não tem agricultura. O clima não precisa entrar em colapso total, apenas ficar desregulado a ponto de não se ter mais colheitas seguras — preocupa-se Lilly.

Para Eduardo Bueno, a ganância do homem está intimamente relacionada com o atual cenário das mudanças climáticas.

— Estou completamente convicto de que uma das pedras angulares do humano é a estupidez. Qualquer um, com um mínimo de sensibilidade, percebe que um ambiente florestado e habitado pela fauna, onde os riachos murmuram e são límpidos, sabe que é muito melhor do que um lugar podre e sujo. Só que alguns impuseram a coisa em direção a esse lugar degradado, por ganância, estupidez e imprevidência, e parece que isso não vai mudar — critica Peninha.

O fato é que de uma forma ou de outra todos parecem estar engajados na luta por uma nova forma de viver e conviver, por isto todos os segmentos da sociedade, ou quase todos, estão se voltando para o estudo e exame destas alterações.

Leticia Paranhos Menna de Oliveira, Gaúcha, Bióloga, Presidenta da Amigas da Terra, está rumando para Genebra onde, entre outros assuntos da agenda, estará tratando e se preparando para a COP30, que o Brasil sediará no próximo ano.

E o que é a COP 30?

É a 30ª Conferência da ONU, que versará sobre Mudanças Climáticas (COP30), a ser realizada em Belém (PA), em novembro de 2025.

Por sua vez de 21 a 25 de outubro, o RIO DE JANEIRO sediará o ENANPARQ8 evento da ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO, maior evento na área, cujo tema geral está assim definido pela organização: “Encruzilhadas – convergências e dispersões”.

Na modalidade SIMPÓSIO TEMÁTICO, que acontecerá na quarta-feira dia 23.10, 14h00, os arquitetos e professores Candido Malta Campos (FAU MACKENZIE) e Anna Paula Moura Canez (FA e PPGMUSPA UFRGS) coordenarão a sessão intitulada:

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E DESIGUALDADES: QUAIS OS RECADOS PARA A COP-30?

ONU, PARÁ, RJ, Ativistas, Arquitetos, quem falta?

Não faltará ninguém, haverá de ser preenchidos todas entidades, atividades e profissões. Os eventos climáticos repercutem em todos.

O RS, estado tão atingido pela fúria da natureza, não ficaria de fora, tampouco a advocacia e o setor securitário.

Dia 26.09 no Centro de Formação do Judiciário do RS, ocorre um Seminário sobre IMPACTOS DAS ENCHENTES NO RS AO MERCADO DE SEGUROS, com diversos palestrantes do ramo, entre eles o Dr. Juliano Ferrer, advogado da C JOSIAS E FERRER ADVOGADOS ASSOCIADOS, além de Juízes e Desembargadores.

É a Justiça também alcançada pela questão.

CARLOS JOSIAS MENNA DE OLIVEIRA

SÓCIO FUNDADOR E DIRETOR DA C JOSIAS E FERRER ADVOGADOS ASSOCIADOS