“Primeiro precisamos prevenir, tomar medidas que evitem os desastres como criar contenções de encostas, barragens reguladoras, sistemas de drenagem nas cidades.
Depois nos prepararmos para a resiliência, construir uma infraestrutura mais resistente para um cenário extremo.
Ou seja, temos que nos preparar para respostas aos desastres”, disse o presidente executivo da CNseg, Dyogo Oliveira, durante o 3º Fórum Esfera Brasil, no Guarujá.
O executivo da Confederação Nacional das Seguradoras participou do painel “Futuro seguro: prevenção a desastres ambientais” ao lado do Gustavo Pimentel, vice-presidente de finanças da Vale e Rafael Tello, diretor de sustentabilidade da Ambipar.
Dyogo Oliveira ressaltou que o Brasil não se preparou para essa nova realidade e defendeu o aumento da conscientização da sociedade sobre a importância de se prevenir e buscar a cobertura de seguros.
Hoje no Brasil somente 30% da frota de veículos (19,9 milhões) e 17% dos domicílios (11 milhões) são segurados, enquanto cerca 6% da área agrícola do país (7,3 milhões de hectares) conta com cobertura do seguro rural.
“O seguro estabiliza a qualidade de vida ao longo do tempo, estabiliza o fluxo de uma família e empresas ao longo do tempo”.
O presidente da CNseg reforçou a necessidade do País de criar ações para aumentar a resiliência contra a emergência climática. “O Brasil tem enchentes todo ano e não se prepara para essa resposta e para essa realidade.
Por isso, a CNseg apresentou ao governo e ao executivo uma proposta de resposta que é a criação do Seguro Social de Catástrofe, um caminho que pode ajudar as vítimas das enchentes”.
O Seguro Social de Catástrofe prevê o pagamento de indenizações de R$ 15 mil a famílias vítimas das enchentes e inundações.
Confira abaixo o balanço que o presidente da CNseg fez de sua participação no evento
Confira abaixo a íntegra do painel com a participação do presidente da CNseg
Fonte: CNseg