Pensando além da Caixa – Programas de Milharem & Atuariais

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Recentemente, publiquei no Linkedin um comentário sobre o uso dos Fundamentos e Princípio Atuariais nos Programas de Milhagem como forma de proteção e melhoria da gestão, visando assegurar aos dirigentes e aos consumidores a perpetuidade da operação. Num ensaio despretensioso, ouso dizer que, se observados apenas dois (2) fundamentos básicos da Ciência Atuarial, teríamos maior segurança e, provavelmente, o programa de milhagem da 1 2 3 Milhas poderia ter assegurado as garantias das férias e programas que lhe foram confiados.

Este é o desafio que os convido a exercitar! O pensar fora da caixa, ou seja, quantas outras operações (atividades) que estão sendo realizadas no mercado e que podem contar com os recursos da Ciência Atuarial e os Fundamentos Securitários que tanto conhecemos e que, conjuntamente, praticamos diariamente!

Sabemos que toda assunção de risco exige Provisões Técnicas e requer uma Margem de Solvência para as oscilações que certamente advirão. Os Programas de Milhagem não fogem a esta regra! Mesmo não estando subordinados ao Mercado Segurador (SUSEP, PREVIC, ANS, SPS ou outras), estes requisitos lhes são inerentes e devem ser observado (atendidos). A forma estrutural pode ser diversas, mas a essência lhes imputa o comprometimento e, por decorrência, a necessidade destas duas figuras: Provisão Técnica e Solvência.

Poderíamos pensar: “mas agora já decorreu, não há mais o que fazer”!

Pelo contrário, os seguros de incêndio só iniciaram suas operações depois que um quarteirão da cidade de Londres queimou (1.666). Por vezes, apenas após um fato é que se evidencia o óbvio, levando alguns a afirmarem: “o óbvio só é obvio depois de externado ou ocorrido”!

Ainda temos vários outros Programas de Milhagem em plena vigência!

Somos um contingente composto por vários profissionais e, todos nós, somos sabedores dos conceitos e fundamentos Atuariais atinentes. Alguns com a atribuição de saberem um pouco mais, mas todos com pleno conhecimento de sua serventia e alicerçamento nos diversos segmentos. Há todo um conjunto de atividades já regulamentadas (postas na forma), mas ainda há uma imensidão de novos e desafiadores comprometimentos que poderemos contribuir com seu aprimoramento e sustentabilidade, assegurando a todos – clientes, gestores, autoridades reguladoras e fiscalizadoras, e a economia em geral, um crescimento seguro.

O bem de todos é o nosso propósito – foco, e o aprimoramento dos processos o maior desafio. Assim, cabe aos estudiosos e especialistas provocarem estas discussões e buscar o devido aprimoramento e ajustes decorrentes, com implementação de efetivas soluções prévias.

Um grande e carinhoso abraço a todos

José Antônio Lumertz – Atuário – MIBA 448

Prof. Responsável Atuariais-FCE/UFRGS Disciplina: Teoria Atuarial – Riscos Patrimoniais e Ambientais POA/RS, 22/set./2023