Na parte “I” deste artigo, além de uma definição de depreciação, tratamos de apresentar um dos métodos mais utilizados pelo mercado para máquinas e equipamentos, que foi o Método da Linha Reta com resíduo.
Nesta segunda parte vamos discorrer sobre o Método de Ross-Heidecke utilizado com mais ênfase em edificações, sejam elas de qualquer tipo.
Técnica de depreciação usual para edificações. O autor do método desenvolveu um critério simples para o cálculo da depreciação acumulada a ser aplicada ao custo de reposição como nova através somente do estado em que se apresenta a edificação examinada.
Assim, portanto, foi desenvolvida a seguinte tabela.
Estado de conservação Depreciação (%)
- a) Novo: 0,00
- b) Entre novo e regular: 0,32
- c) Regular: 2,52
- d) Entre regular e reparos simples :8,0
- e) Reparos simples: 18,10
- f) Entre reparos simples e importantes: 33,20
- g) Reparos importantes: 52,60
- h) Entre reparos importantes e sem valor: 75,20
i ) Sem valor: 100,00
A tabela acima Heidecke desenvolveu-a sem levar em consideração a vida útil e a idade da edificação, trabalhando exclusivamente com o estado do imóvel.
A partir desta constatação foi desenvolvido o critério de Ross-Heidecke que incluiu a depreciação física, gerando a tabela que é observada a seguir.
Depreciação Física: Fator “K”
Novo: a
Entre novo e regular: b
Regular: c
Entre regular e reparos simples: d
Reparos simples: e
Entre reparos simples e importantes: f
Reparos importantes: g
Entre reparos importantes e sem valor: h
A vida útil das edificações é obtida junto a literatura técnica disponível.
Objetivando melhor esclarecer os dois métodos vamos, em artigo próximo, apresentar um exemplo de cálculo para os dois métodos.
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Mario Bestetti / Corretor de Seguros, Instrutor ENS, Perito Judicial
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