Visita do Presidente da CNseg ao Rio Grande do Sul

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O Sindsegrs recebeu na tarde da última quarta-feira a visita do Presidente da CNseg, Sr. Dyogo Oliveira, e equipe, que vieram ao Estado conhecer as instalações do Sindicato e conversar com a Diretoria sobre as ações em andamento na Confederação, em especial a Campanha Institucional de divulgação do seguro, lançada recentemente. Participaram da reunião além dos representantes da CNseg e da Diretoria do Sindsegrs, o Presidente e Vice-Presidente do SincorRS, Srs. André Thozeski e Ricardo Pansera; o Presidente da AIDA Brasil, Sr. Juliano Ferrer; e o Presidente da AconsegRS, Sr. Celso Cunha Azevedo.

Já na manhã de ontem, quinta-feira, o Presidente da CNseg recebeu os representantes da imprensa para uma entrevista coletiva. Durante café da manhã realizado no Hotel Plaza São Rafael o Presidente apresentou a nova campanha de conscientização sobre a importância do seguro e também dados regionais do mercado segurador. “Queremos desmistificar que o seguro é caro e só para pessoas de alta renda. Na verdade, o efeito social é muito maior para quem tem pouca renda do que para quem tem uma renda mais elevada”, destacou o Presidente da CNseg, Dyogo Oliveira.

Chamada Seguros para Todos, a campanha possui peças em diferentes formatos, que estão sendo veiculadas em emissoras de rádio, televisão aberta e fechada, além das redes sociais. O material contém depoimentos de pessoas que precisaram do seguro em algum momento da vida e encontraram não apenas um conforto, como também segurança. O material todo pode ser conferido no site https://segurospratodos.com.br/.

Dyogo Oliveira também trouxe dados do mercado segurador gaúcho. Segundo ele, a participação dos seguros no PIB do RS é de 4,02%, enquanto a nível nacional é de 1,68%. Em 2021, as indenizações tiveram uma alta de 19% no Estado, principalmente em função do seguro rural, já que os produtores enfrentaram condições climáticas adversas. “O Estado tem 17,4% da comercialização do seguro rural do país, mesmo sendo responsável por 8% da área plantada. Isso significa que temos uma boa penetração aqui. No entanto, há falta de subvenção federal para os produtores”, avaliou.

Os eventos climáticos que prejudicaram os produtores gaúchos nos últimos anos (estiagens em alguns anos e excessos de chuvas em outros) tem sido elementos desafiadores para a indústria de seguros. Por isso, a Confederação está empreendendo esforços para que outras regiões produtoras atentem para a necessidade do seguro, compartilhando assim o risco e evitando elevação de custos.

O seguro de automóvel enfrenta, no RS, o mesmo problema que no resto do Brasil: a elevação de custos. De acordo com Oliveira, a retomada das atividades após o pico da pandemia fez com que houvesse crescimento de quase 50% nas indenizações da modalidade a nível nacional. Isto é um dos fatores que contribuem para a elevação do prêmio. Além disso, a interrupção das cadeias produtivas durante a pandemia resultou numa escassez de peças e, assim, na elevação do preço das mesmas. As altas da tabela FIPE e o aumento dos custos dos serviços também são fatores que ajudam a elevar o preço do seguro auto.

Outro ramo que foi impactado pela pandemia de maneira significativa foi o seguro saúde. No Estado existem 61 operadoras que registraram aumento na procura neste período. Com isso, também houve aumento de 15% na arrecadação, acima da média nacional, que foi de 12%.