CNseg trabalha para reduzir o déficit de proteção de seguros para o Brasil

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“Nosso maior desafio, agora, é reduzir o grande déficit de proteção securitária de nosso país, em que cerca de 80% da população ainda está desassistida”, afirmou o presidente da CNseg, durante painel do 23º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros.

Dyogo Oliveira reforçou que essa é uma das metas do Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS), lançado em março de 2023 pela CNseg, que visa, entre outros objetivos, aumentar em 20% a participação do seguro na sociedade, por meio de seus 4 eixos de atuação: Imagem do seguro, Canais de distribuição, Produtos e Eficiência regulatória.

Em evento no Rio de Janeiro, para uma plateia de 3 mil corretores e executivos do setor segurador, Dyogo Oliveira afirmou estar animado com as transformações pelas quais o mercado segurador brasileiro vem passando, lembrando que esse importante segmento da economia, que corresponde a 6% do PIB brasileiro e emprega cerca de 300 mil pessoas, cresce há vários anos a 2 dígitos e deve fechar 2024 com 11% de crescimento.

“Nos últimos tempos, passamos pela pandemia e por todas as crises econômicas e não tivemos nenhuma seguradora com dificuldades financeiras. Em maio, tivemos as enchentes no Rio Grande do Sul e as seguradoras já pagaram cerca de R$ 6 bilhões em indenizações, sem que qualquer sinistro tenha ficado sem pagamento”.

No debate desta sexta-feira, 11, sobre realidade e perspectivas econômicas para o Brasil e o mercado de seguros, o presidente da CNseg destacou os fortes fundamentos da economia brasileira, assim como uma política monetária autônoma, um sistema financeiro e de seguros muito sólidos e capitalizados, uma inflação que vem sendo construído há 30 anos.

“Nossa visão da economia brasileira é muito otimista e quem apostar no pessimismo vai perder dinheiro”, disse.

Entretanto, para ele, ainda faltam alguns fatores para o Brasil “voar”. O investimento na economia brasileira continua muito baixo, na comparação com outras economias, e isso ocorre por instabilidades políticas e jurídicas, minando a confianças dos empresários e investidores.

E esse voo é de todo interesse do setor segurador, declarou Dyogo. “Quem não tem carro, não compra seguro de carro e quem não tem casa, não compra seguro de residência”, exemplificou.

Ministro da Fazenda destaca sua relação de longa data com o setor de seguros

O Congresso também contou com a participação de diversas autoridades, como o Ministro da Fazenda Fernando Haddad e os governadores do Rio de Janeiro e Goiás, Claudio Castro e Ronaldo Caiado.

Em sua fala na abertura do evento, na quinta-feira, 10, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, lembrou que sua relação com o setor de seguros vem de longa data, quando, ainda professor universitário, há 25 anos, participou da construção da Tabela FIPE, ajudando a pacificar a questão dos valores de indenização de veículos segurados.

Haddad também afirmou que ajudou a resgatar a Lei do Marco Legal do Seguro, que já estava há 20 anos tramitando no Congresso Nacional e foi finalmente votada no Senado, ajudando a afastar uma série de incertezas dos segurados na hora da assinatura do contrato de seguro.

O ministro também citou o Projeto de Lei Complementar 519/18, que regulamenta a atuação das cooperativas de seguros, que passarão a ser supervisionadas pela Susep e poderão contar com o auxílio dos corretores.

“Ainda temos muito a fazer e a crescer e há uma coisa mais importante do que qualquer divergência política ou ideológica, que é a reconstrução do Brasil. Se adotarmos o diálogo como premissa, podemos aprimorar a legislação e permitir que o seguro se desenvolva ainda mais no Brasil, como acontece em outros países”, concluiu.

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Presidente da Fenacor anuncia que todas as edições futuras do Congresso ocorrerão no Rio de Janeiro

Armando Vergílio, presidente da Fenacor, organizadora do evento, afirmou que o Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros é o maior evento do mercado segurador brasileiro, anunciando que, daqui para frente, todas as edições do Congresso serão realizadas na cidade do Rio de Janeiro.

Paralelamente ao Congresso, ocorre a Exposeg, com a presença de stands de diversas corretoras, seguradoras e demais instituições do setor, inclusive a CNseg.

No espaço da Confederação Nacional das Seguradoras, os visitantes podem concorrer a brindes ao participarem de um quiz testando seus conhecimentos sobre o mercado segurador brasileiro e seus produtos.

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https://cnseg.org.br/noticias/c-nseg-trabalha-para-reduzir-o-deficit-de-protecao-de-seguros-para-o-brasil

Fonte: CNseg