A previdência privada aberta já financia cerca de 12% da Dívida Bruta do governo geral. A revelação foi feita pelo presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), Edson Franco, em evento sobre os cenários da previdência privada e a sustentabilidade do setor, promovido pelo Clube de Seguros de Pessoas e Benefícios do Estado da Bahia (CSP Bahia), em Salvador.
Ele ressaltou, contudo, que o país ainda não atingiu todo o seu potencial em termos de adesão aos produtos e serviços ofertados pela previdência aberta. “Estamos em 26º lugar no ranking da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) de 2022 quanto à participação das reservas previdenciárias na economia, considerando 71 países”, frisou Franco, acrescentando ainda que esse é “outro indicador do tamanho da oportunidade e do gap de proteção previdenciária que temos”.
Para Edson Franco, a evolução do segmento é clara. Prova disso é que já há mais de 14,1 milhões de planos de previdência privada aberta comercializados no Brasil.
Desse total, somente 2,8 milhões de planos são coletivos, o que equivale a apenas 4,5% do total de trabalhadores formais. “Os números revelam o potencial de crescimento de planos previdenciários, especialmente dos planos coletivos”, enfatizou.
O presidente da FenaPrevi disse ainda que o setor possui R$ 1,5 trilhão em ativos nesses planos, valor que equivale a, aproximadamente, 13% do PIB brasileiro.
Em outro trecho de sua palestra, Franco disse que as recentes mudanças regulatórias que atravessam o mercado de previdência privada são analisadas com otimismo. “A expectativa é que elas contribuam para o crescimento do setor”, sublinhou o executivo.
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Fonte: CQCS