Jane Mansur: um olhar frente aos eventos climáticos

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As enchentes do mês de maio de 2024 foram catastróficas para o Rio Grande do Sul. A inundação atingiu residências e empresas provocando estragos na vida da população e impactando a economia gaúcha.

O efeito da devastação já está sendo notado e deverá ser detectado com mais precisão nos próximos meses.

O mercado segurador é um dos segmentos que apresenta relação direta com a catástrofe climática pela grande quantidade de sinistros, na medida em que veículos, equipamentos, utensílios e imóveis foram duramente afetados.

Quando o setor de seguros se propõe a analisar e debater os desdobramentos de sua atividade frente aos eventos climáticos extremos, a educadora Jane Manssur é um dos nomes procurados para conversar sobre o tema.

Questionada sobre a visibilidade do mercado, os trágicos acontecimentos e a forma que o mercado segurador pode obter um destaque no contexto da sociedade, ela destaca que esses “eventos extremos evidenciam a vulnerabilidade do ser humano, das comunidades e a necessidade de proteção financeira contra esses desastres naturais. Momento ideal para que o setor de seguros demonstre seu valor e relevância.

A visibilidade, a percepção e a confiança que a comunidade possui em relação à indústria pode ser amplificada de forma positiva ou negativa”

É fundamental dar mais destaque e expor a agilidade que ocorreram as respostas aos sinistros.

Houve uma grande mobilização de equipes de apoio e a utilização de tecnologias como drones para avaliar danos rapidamente. Esses casos deveriam ser amplamente divulgados ao público, esclarece Jane.

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Na opinião da educadora, divulgar continuamente relatórios sobre a resposta a desastres, incluindo os ocorridos em de outros países, auxilia a comunidade a compreender e construir confiança no papel do seguro na recuperação financeira e na reconstrução da sua comunidade: “participar de eventos e debates públicos demonstrando como o mercado está preparado para auxiliar em situações de desastres”.

Para ela as enchentes e seus trágicos desdobramentos deverão servir também para que sejam realizadas campanhas de conscientização direcionadas aos corretores e seus respectivos clientes sobre os riscos climáticos e as coberturas disponíveis, promovendo a cultura de prevenção.

Em sua avaliação é preciso buscar nas mídias locais especializadas os subsídios teóricos para maior suporte jornalístico.

“Esse é o momento das iniciativas governamentais em parceria com o mercado e assessoria das instituições de pesquisas acadêmicas das universidades repensarem e desenvolverem produtos subsidiados ou obrigatórios que oportunizem soluções mais avançadas na avaliação de riscos e mitigação de danos para melhor auxiliar as necessidades das comunidades nesse desafio de mudanças climáticas.

Ao demonstrar a importância da proteção financeira em tempos de crise, o setor posiciona-se como um pilar essencial na reconstrução de comunidades mais preparadas para enfrentar os desastres provenientes dessas mudanças, pontua a educadora.

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 Fonte: Seguro Gaúcho