Placa “Cuidado com o cão” pode levar à recusa das seguradoras em indemnizar assaltos no Reino Unido

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Dirigentes do setor segurador em Inglaterra instam os consumidores a ler minuciosamente os contratos de seguro e cumprir as recomendações das seguradoras.

Há quem procure afugentar ladrões colocando à porta de casa uma placa com a inscrição – “Cuidado com o cão” -, ao que as seguradoras britânicas alertam que pode surtir o efeito contrário, visto que o letreiro pode sugerir que se tem algo de valor em casa a ser protegido pelo cão, avançou o This is Money, do mesmo grupo que o Daily Mail.

Pode ainda sugerir que a única proteção da habitação é o canídeo, revelando a inexistência de um sistema de alarme, indica o site britânico.

Segundo Sara Smith, chefe de subscrição de seguros na companhia de seguros LV, o letreiro avisa que existe um animal na propriedade que, ao deslocar-se sem qualquer constrangimento na propriedade, revela que nos locais onde passa o risco de acionar o alarme é reduzido, cita o This is Money.

Em Inglaterra, ter tal sinalização pode significar a renúncia da seguradora em pagar um sinistro, sendo por isso essencial ler detalhadamente o contrato, até mesmo “as letras pequeninas” e seguir as recomendações da seguradora.

Por exemplo, a incorporação de um postigo de entrada para os animais de estimação na porta de saída para a rua pode ser também levar a seguradora a recusar pagar a reclamação.

Aliás, a Autoridade de Conduta Financeira britânica afirma que 23% das reclamações de seguro à habitação são rejeitadas, reforçando o aviso para ler “as letras pequeninas”.

“As apólices de seguro são aborrecidas de ler – até ser necessário fazer uma reclamação.

Leia a sua agora para garantir que está devidamente coberto e que a sua seguradora não pode rejeitar um pedido de indemnização”, alerta Jeff Salmon, fundador da empresa de gestão de sinistros Salmon Assessors.

https://eco.sapo.pt/2024/01/04/placa-cuidado-com-o-cao-pode-levar-a-recusa-das-seguradoras-em-indemnizar-assaltos-no-reino-unido/

Fonte: ECO – SAPO