Real Vida reforça quota de mercado em Vida Risco e aumenta lucro em 70%

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Marta Graça Ferreira, presidente da Real Vida, mantém aposta no crescimento em número e produção média no canal de agentes.

O primeiro ano da presidência de Marta Graça Ferreira na seguradora reforçou a quota de mercado em seguros de Vida Risco e produziu uma rentabilidade líquida de 33% para o seu acionista Patris.

A Real Vida Seguros obteve um volume de negócios de 146 milhões de euros e um resultado líquido de 10,3 milhões de euros no ano de 2022 que significa um crescimento superior a 70% face ao valor registado em 2021.

A área dos seguros de Vida Risco subiu a produção em 18,5% para 39 milhões de euros, aumentando a quota de mercado, neste segmento do ramo Vida, para próximo dos 4%. Nos seguros financeiros houve uma quebra – abaixo do mercado – de 19% tendo as vendas ficado por 100 milhões de euros.

Na área Não Vida deu-se um crescimento de 40% para 6,7 milhões de euros, devido essencialmente a seguros de saúde e a uma melhoria da oferta nas coberturas de Acidentes Pessoais.

Na gestão de fundos de pensões o volume de ativos baixou para 100 milhões devido à saída de um fundo de pensões, não compensado integralmente pela entrada em gestão de 7 novos fundos. Os rendimentos da gestão desta área voltaram a valores positivos em 2022.

O número de apólices da Real Vida aumentou 16% para 153.557, para 123 colaboradores diretos, menos 5 que no final de 2021. A rede de agentes – canal de distribuição essencial da companhia – aumentou, bem como a produção por agente.

A aposta nos seguros de Vida Risco, que a companhia indica que vai manter durante este ano, contribuiu para uma rentabilidade notória. O rácio de solvência no final do ano de 2022 ficou nos 186% para uma média do mercado total de 204%.

Os lucros técnicos do ramo Vida ascenderam a 14 milhões de euros, os de Não Vida a 120 mil euros e 483 mil euros resultaram da conta Não Técnica.

No global, depois de impostos, o lucro líquido foi de 10,35 milhões de euros para um capital próprio de 31,4 milhões no final de 2022.

Um valor que significa uma rentabilidade líquida do capital próprio de 33% para Patris SGPS, a holding de Gonçalo Pereira Coutinho que detém 100% do capital da seguradora. A Patris recebeu 5,4 milhões de euros em dividendos da Real Vida durante o ano passado.

Fonte: ECO – Sapo