Atenção no Seguro, por Gerson Anzzulin: Perspectivas positivas para o mercado segurador

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CEO da SAKS, Luiz Bacellar, e presidente do SindsegRS, Guilherme Bini

O almoço do mercado segurador realizado no dia 15 de agosto, na sede da Federasul, em Porto Alegre, marcou não somente a retomada dos eventos presenciais, mas também a certeza que as perspectivas para 2023 são positivas.

O presidente do Sindicato das Seguradoras no Rio Grande do Sul, Guilherme Bini, disse que a partir de agora os encontros serão bimestrais. “O nosso objetivo é criar uma agenda positiva, oferecendo ao público informações e visões de mercado”, afirmou.

Os 127 aos do SINDSEGRS também foram destacados no evento. Segundo o presidente Guilherme Bini, a instituição interage com o segmento e a sociedade, sendo que a iniciativa mais recente que comprova este fato é a campanha institucional contra o assédio às mulheres.

A peça publicitária circulará em 200 ônibus de Porto Alegre até o dia 15 de setembro e traz telefones que podem ser usados para fazer denúncias, tanto pelas vítimas quanto por testemunhas. A próxima etapa da campanha será desenvolvida junto aos bares e restaurantes.

Quanto ao momento do mercado, o presidente do Sindicato classificou o atual estágio como delicado, em função dos altos índices de sinistralidade.

Por outro lado, Bini afirmou que existe uma mudança em curso, com a entrada de veículos novos e a tabela FIPE, que não está mais com a elevação dos últimos meses.

“O mercado vai fechar bem 2022, com crescimento em prêmios e itens segurados. É importante ressaltar que o hábito de compras para seguros mudou, com mais pessoas buscando seguros residencial, auto, vida e previdência”, concluiu.

PALESTRA

Insurtech e Impactos no mercado de Seguros foi o tema da palestra ministrada durante o almoço por Luiz Bacellar. Na sua fala, o CEO da SAKS (Insurtech focada em previdência) disse que os últimos 20 anos foram marcados por avanços significativos no universo tecnológico, com o surgimento de bancos digitais, insurtechs e fintechs.

Bacellar compreende que o mercado segurador brasileiro se atrasou para entrar neste mercado, pois na Europa, Ásia e Estados Unidos, grande parte da indústria de seguros é dominada por empresas de tecnologia. “Com a tecnologia, você deixar a experiência de adquirir o produto seguro mais simples e acessível, com a vantagem da redução de custos para as companhias e os clientes”, destacou.

O Executivo prevê que o avanço tecnológico mudará a forma de atuação dos corretores de seguros.

Para Luiz Bacellar, este profissional deixará de realizar vários procedimentos burocráticos e vai se dedicar ao que mais é importante na sua função, de atender e melhorar a experiência dos clientes. “Quanto mais tecnologia você jogar na mão do corretor, mais fácil fica para ele distribuir o produto seguro.

É importante lembrar que para produtos complexos, como o seguro agro, sempre será necessária a participação do corretor, que funciona como um mediador, identificando as reais necessidades dos clientes”, finalizou.

Fonte: Jornal do Comércio I GERSON ANZZULIN/DIVULGAÇÃO/JC