Mulher tem pedido de seguradora negado após querer fazer cirurgia para aumentar altura

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Uma mulher de 1,5 metro, que não teve o nome revelado, recorreu à Justiça alegando que sua estatura prejudicava sua qualidade de vida.

De acordo com informações do site O Povo, ela queria que o plano de saúde cobrisse uma cirurgia de alongamento de membros e teve o pedido negado pela seguradora após o tribunal na cidade de Bremen (Alemanha) constatar que baixa estatura não é uma doença.

A autora ainda insistiu que a empresa deveria pagar pelo tratamento, mas a seguradora argumentou que ter uma estatura abaixo do normal não deveria ser algo coberto pelo plano e não representava uma deformação em termos legais. “O alongamento da perna por si só não era suficiente para justificar esta cirurgia invasiva”, disse a seguradora em um comunicado.

A mulher alegou que sofria de síndrome de Noonan – uma condição genética que impede o desenvolvimento de partes do corpo. “A reclamante teve fases depressivas recorrentes. Ela enfrenta deficiências na vida cotidiana, na forma de um ambiente que é muito alto”, afirmou os seus advogados.

Ela também relatou que havia sido rejeitada em uma escola para formação de pilotos por causa da sua altura e que suas escolhas de trabalho eram restritas. O tribunal acolheu os argumentos da seguradora que decidiu que a companhia não tinha o de dever de cobrir a mulher não constituía uma condição física irregular, de acordo com a sentença.

O tribunal também registrou que a autora não pediu um tratamento para sua síndrome de Noonan, mas, em vez disso, queria ganhar altura e que ser excluída de certas profissões “não tem impacto sobre a questão” de se o seguro de saúde deve ou não pagar pela cirurgia.

Fonte: CQCS I Luana Neiva