A importância do elemento humano como fator de prevenção

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Nem a chuva nem o mau tempo da capital paulista atrapalharam os convidados de chegar ao hotel Estanplaza para o evento da AIG, realizado ontem (4 de julho), para apresentar um fórum sobre riscos patrimoniais e como o elemento humano pode ser um fator de prevenção.

Tragédias como a do Museu Nacional, o incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo, a boate Kiss e a catedral de Notre Dame foram lembradas e entraram na pauta de discussão da palestra. O objetivo da exposição foi chamar a atenção para evitar riscos que os segurados possuem durante uma atividade de rotina.

Em uma palestra dinâmica, os convidados puderam tirar suas dúvidas a respeito do assunto. Renata Barcellos, gerente de engenharia de riscos da AIG, explicou termos e deu exemplos de como a participação da seguradora é importante na
inspeção e no cuidado patrimonial.

“Não é somente um hidrante com acesso obstruído, mas é como a empresa cuida do seu bem. Existem situações em que a ferramenta vai salvar vidas e resguardar a propriedade”, citou.

A executiva tratou de familiarizar os ouvintes sobre a importância de expressões de segurança e equipamentos, como sprinkler, housekepping e trabalho a quente, utilizadas pelas empresas para garantir um ambiente funcional e seguro para os colaboradores.

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O trabalho do corpo de bombeiros, em conflito com as normas da seguradora, foi abordado por Renata. “O segurado fica perdido. Cada estado possui a sua norma.

As seguradoras utilizam normas internacionais e são feitas com contribuição de toda a sociedade, inclusive de bombeiros em parceira com seguradoras.

Por isso nos baseamos nessas normas que são universais, independente do estado brasileiro, fogo, materiais combustíveis, queimam da mesma forma”, frisou.

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Antonio Trota, Renata Barcellos, Renato Zanella e Salvador Giuliano.

“O segurado precisa contar com os bombeiros na hora da emergência, por isso é de grande valor que tenhamos proximidade até mesmo para a prevenção da vida humana”, endossa a gerente de engenharia de riscos.

Antonio Trotta, perito e Chief Engineer Officer na Proseg, explicou a importância da inspeção de sistemas de proteção após o acontecimento para apurar a causa do risco, para que se possa medir a totalidade das perdas e como o seguro poderá entrar em vigor.

“O que podemos fazer, quando já ocorreu o sinistro, é apurar a causa, para que fiquem as lições aprendidas. Coletar informações do processo é importante para que, no final
das contas, possamos oferecer o produto viável para o momento”, finalizou.

Fonte: Revista Apólice