CNseg apresenta propostas do setor para candidatos ao Planalto

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A Confederação das Seguradoras (CNseg) entregou aos candidatos à Presidência da República o documento Propostas do Setor Segurador Brasileiro aos Presidenciáveis – 2018. Segundo a entidade, o objetivo do documento é contribuir com medidas concretas, propostas pelos especialistas do mercado segurador, para a superação dos desafios que estarão diante dos eleitos em outubro, para o governo e o Congresso Nacional.

O setor de seguros dispõe de ativos para garantir os riscos assumidos, da ordem de R$ 1,2 trilhão – equivalentes a 25% da dívida pública brasileira –, montante que o posiciona entre os grandes investidores institucionais do país. Com movimento de receitas que já representam 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o setor tem potencial para crescer ainda mais. “Estamos na 46ª posição do ranking mundial em consumo per capita, em descompasso com a economia do país, a nona maior do planeta”, informou o presidente da CNseg, Marcio Coriolano.

“Sintetizado em 58 páginas, [o documento] é sustentado em diagnósticos setoriais e aponta que avanços periódicos dos modelos regulatórios e o incentivo à aquisição de produtos do setor segurador são premissas fundamentais para o segmento colaborar com o poder público na nobre tarefa de proteger o patrimônio, a vida, o futuro e a saúde dos brasileiros, além de criar um ambiente mais favorável aos negócios no país”, explicou Coriolano.

A CNseg reforça, ainda, o enorme potencial de crescimento do mercado nacional de seguros. Está pronta para colaborar diante dos grandes desafios que se desenham em nossa sociedade, como os da longevidade, dos riscos cibernéticos ou decorrentes das mudanças climáticas.

“O setor segurador é parceiro ideal para concretizar a agenda social e econômica do novo governo, ao proteger a população de toda a espécie de riscos e desonerar o orçamento do Estado pela oferta e manutenção de produtos com coberturas assistenciais complementares, como os planos de saúde privados e os planos de previdência complementar aberta”, sublinhou o presidente.

 As 22 propostas foram apresentadas numa entrevista coletiva na sede da CNseg. Marcio Coriolano listou os significantes números do setor, que arrecada anualmente R$ 460 bilhões e paga aos consumidores aproximadamente R$ 280 milhões. A participação do setor no PIB atinge 6,5% e os ativos, R$ 1,2 trilhão. O cenário desenhado pelas cifras explica por que a área de seguros passou ilesa pela crise financeira. “Daí, a certeza que precisamos estar no centro das políticas públicas”, referendou o presidente da entidade.

Alertando que as políticas micro e macroeconômicas precisam se ocupar do papel do setor na vida nacional, Coriolano destacou a necessidade de uma modernização produtiva das empresas seguradoras, confirmando sua vocação de resiliência. Assim, o mercado de seguros pode contribuir com o crescimento econômico e ampliar a segurança da população.

Fonte: Metrópoles